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17 de janeiro de 2010

Intensa


Em alguns momentos gosto de me expressar através do desenho ou da pintura, porque sinto a necessidade de usar formas e cores para representar idéias e sentimentos.
Em outros momentos, as palavras se tornam necessárias, então, procuro combiná-las, fugindo de regras, criando versos livres e expondo meus pensamentos.
Em "Intensa" estava em um estado que posso chamar de "estado de glória", porque senti a necessidade de expressar-me dos dois modos, sendo que, forma e cores não eram suficientes, assim como, somente palavras também não eram. Algo em mim gritava tão intensamente que, somente a união entre forma, cor e palavras foi a solução para expressar "Intensa".

Um comentário:

  1. Você conseguiu algo que parecia impossível: chamar minha atenção para um poema concreto. Eu imaginava que, apesar das possibilidades infindas que a "forma" concreta possibita, não haveria muito mais o que dizer (poeticamente falando), nem haveria maneira de se promover uma exploração de sentido (aqui como sinônimo de conteúdo e resgate imagético, semiótico). O poema concreto tornou-se datado (anos 70!), mas você resgatou o debate para as questões intimistas dos anos 2000... De alguém que se pensa, intensa e tensa. De uma mulher atual. A cor, também intensa, remete à sanguinidade... é vida correndo nas veias. A letra "i", com pingo e tudo é marca da era da informação... Parabéns, Leila! Você escreveu pouco até hoje, mas a qualidade é imensa, ou melhor, intensa! Obs.: não é o homem que te ama que escreve aqui. É o leitor crítico, que pretende dar aulas de teoria literária e literatura algum dia.

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